quarta-feira, março 29, 2006

Um livro para um vinho.


Nem só de vinho se faz uma adega. E a comida? Aqui vem algo para complementar.
Visto o vinho ser extraordinário merece algo mais. Este livro foi escrito de propósito para ele. É pena só terem sido produzidas 3000 garrafas pois muita gente já não o vai conseguir provar. Fique o livro então.

3 comentários:

P.Rosendo disse...

Não querendo roubar o post do meu amigo João achei indicado postar aqui o livro de um vinho extraordinário.
E para um vinho destes (Vindima de 7 de Outubro (2003))nada melhor que um livro fantástico.
Não sou eu que vou conseguir cozinhar assim, metade dos ingredientes nem sei o que são, mas achei a ideia genial.
Pena não se fazer mais assim neste nosso pequeno Portugal.

João Barbosa disse...

Este livro foi escrito para aqueles não privilegiados que não provaram o «Vindima de 7 de Outubro» e para os habilidosos dos tachos e caçarolas capazes das ligações perfeitas para o referenciado branco. O que importa que um terço dos ingredientes seja desconhecido? O que importa que outro terço não se encontre facilmente à venda? O que importa que sejam necessários três licenciaturas, dois mestrados e cinco pós-graduações em cozinha, copa e kitchenette para se concretizarem as receitas? As respostas são sempre as mesmas: nada! Porque afinal o que importa é o vinho que lhe serviu de inspiração e de mote, o tal que se chama «Vindima de 7 de Outubro»... e o charme das receitas que mesmo só lidas são deliciosas.

Anónimo disse...

O vinho é fantástico e acompanha bem com o livro, e até com um pastelito de bacalhau. Não fosse o autor um grande gourmet que depois evoluiu, com o mesmo gosto diga-se, para as vinhaças. Porém, não sei se o Vindima 7 de Outubro é Branco ou se é um Tinto disfarçado. Tudo depende da temperatura a que é servido, do mood da companhia e até das vitórias do Glorioso ,parece-me. Mas não é preciso um doutoramento em tascas, e pós-graduações em coiratos e moelas para fazer as receitas do livro. Para aquela espécie em extinção que são os «peixofóbicos», o dito vinho acompanha bem com enchidos.