quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2002

Quinta do Crasto Douro Reserva 2002 foi vinificado a partir de uma selecção de uvas provenientes de vinhas velhas, com uma idade média de cerca de 70 anos. Envelhecidas durante 18 meses em barricas de carvalho Françês e Americano. Foi engarrafado sem qualquer colagem ou filtração em Março de 2004 .

Região: Douro
Teor alcoólico: 13,5%
Produtor; Sociedade Agricola da Quinta do Crasto

Este post já aqui se encontrava sem comentários pois tinha a garrafa guardada.
Abria-a há poucos dias.
Um vinho com um ataque de nariz um pouco alcoólico mas que depois de respirar se tornou elegante e com “frescura”, um agradável bouquet e óptimo fim de boca. A minha opinião é que aguentará mais uns bons anos em garrafeira e evoluirá para bem melhor. O prazer que me deu beber é indescritível.
Das provas já efectuadas de 2007, não transcritas para o blog por falta de tempo, é com certeza o melhor vinho que bebi e que irei com certeza guardar em memória.
PR

Nota 9/10

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Esporão Private Selection Garrafeira 2003

Na famosa «noite dos Óscares» da Revista dos Vinhos provei um vinho que muito me contentou a noite e que anda na minha memória a alegrar-me os minutos. Trata-se do Esporão Private Selection Garrafeira de 2003, que tem notas de fruta e de lenha de azinho, muito envolvente e sensual... e um belo final!

Região: Alentejo
Produtor: Finagra
Teor alcoólico: 14,5%
Nota: 8/10

Vila Santa 1992

O vinho é um livro vivo. O que se bebe hoje é diferente do que poderia ter sido bebido há um ano e daquele idêntico guardado para daqui a uns anos. Quando só se tem uma garrafa apenas se conhece o vinho dum momento e não o vinho que nela vive, pois para isso seria preciso tê-lo bebido desde a sua infância e guardá-lo e bebê-lo a espaços até que se revelasse apenas senil, época em que se saberia ter passado para o outro mundo. Conhecer um vinho é tê-lo bebido muitas vezes e ter dele memórias.
Infelizmente, julgo não ter de nenhum vinho um vínculo que me permita ter essa perspectiva, mas uma garrafa que me trouxeram fez-me pensar: O que terá sido este vinho no ano em que saíu para a rua? Não arriscaria muito se apostasse como o terei bebido. Porém, à data não fazia apontamentos... infelicidades que agora lamento.
O que posso agora dizer deste vinho tinto? Que estava belíssimo, em boa forma e que bom prazer me deu. Muito elegante e macio.

Região: Regional Alentejano
Produtor: J. Portugal Ramos
Teor alcoólico: 13%
Nota: 6/10

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Rio Sol 2004

Andava curioso para provar a obra que a Dão Sul anda a fazer no Brasil e outro dia dei com ela à venda num restaurante de Lisboa e a um preço bem simpático (12 euros). Este é o primeiro tinto (por enquanto único) a ser produzido à latitude de 8º Sul.
Por mais preconceitos que pudesse ter na cabeça, sabia, à partida, que a gente da Dão Sul não brinca em serviço: nem com com a qualidade nem com o investimento. Bebi e gostei bastante. É um vinho de perfil internacional, muito redondo na boca, muito fácil. As uvas do lote são cabernet sauvignon e syrah. Todo ele é fruta vermelha, sem a marca implicativa do pimento ou do pimentão.

Região: Vale do São Francisco (Brasil)
Produtor: Vitícola Santa Maria
Teor alcoólico: 12,5%
Nota: 6/10