sexta-feira, abril 20, 2007

Encostas de Penalva 2004

Comprei este tinto por menos de dois euros. Antes que me argumentem que por esse preço não há bom vinho, respondo que os países do «novo mundo» aí estão para provar o contrário: vinho de grande consumo a preços acessíveis e que nem todo o vinho tem de ser uma preciosidade e caro. Repito que me marimbo para o preço e para as relações de qualidade e preço. Bebo o que gosto e recomendo o que julgo valer a pena.
Neste caso não recomendo. No nariz é um soco de álcool, o que transborda para a boca. É maciosinho e tal, mas nada mais. É desinteressante como uma folha de papel. Não percebo. Nem sequer percebo como foi aprovado como Dão, pois vinho desta qualidade deveria ser chumbado em nome da dignidade e reputação da região. Certamente só porque rende uns cobres em selos de certificação é que é aceite pela entidade que deveria zelar pela qualidade da denominação ou então em nome dum qualquer direito adquirido. Não percebo o que este vinho possa significar para quem o produz, pois não pode encher de orgulho quem o faz. Não percebo como chega ao mercado este vinho e, para mais, com o selo Dão à garupa.

Região: Dão
Produtor: Adega Cooperativa de Penalva do Castelo
Teor alcoólico: 12,5%
Nota: 2/10

23 comentários:

Anónimo disse...

É um vinho igual a milhares que andam por aí. Daqueles que não dizem nada a quem gosta de vinho, mas vende-se. Logo, é um bom vinho porque tem saída e a cooperativa faz (parte) o seu papel: vende muito. Não se pode ter tudo!

João Barbosa disse...

A Cooperativa faz o seu papel de vender o que tem para vender. Faz é mau vinho.

Anónimo disse...

Exactamente por o vender é que continua a fazê-lo. Entra na classe dos bons vinhos porque se vende, e, dos maus, porque quem conhece, não o bebe.

Anónimo disse...

Muito boa tarde, Sr. João Barbosa.
Em relação á Adega fazer mau vinho, recomendo-lhe que abra, (e visto k não se importa com o preço) um bocadinho mais os cordões á bolsa e tente provar, por exemplo um Garrafeira, um Jaen, um Milénio, uma Touriga, uma Reserva, e porque não até um Aragonês, antes de dar socos no vinho e rasgar folhas sem interesse.
Depois aconselho-o a consultar um Guia, desculpe dois se não se importa, e já que parece entendido de certeza os achará interessantes.
Aqui vai, consulte a página número 73 do Guia de Vinhos de Portugal (Escolha dos Enólogos), da Editorial Presença, ou se preferir, as páginas 85 e 154, do guia Corpo e Alma 2006/2007 do Aníbal Coutinho.
Verá que o meu conselho o irá ajudar a reformular a sua observação delinquente em relação ao nosso querido Encostas e á reputação da CRVDão.
Desde já o meu muito obrigado
Grato pela sua atenção.
Já agora e desculpe poderá passar a informação ao seu amigo Manuel Gomes Mota, esperando nós um dia podermos ser seus amigos também.

João Barbosa disse...

Sr. Apreciador (anónimo) quando calhar abrirei esses vinhos... quando me calharem à frente, mas pode ter a certeza que não vou a correr comprá-los.
Quanto aos seus conselhos. Respondo-lhe que estou manifestamente nas tintas para as opiniões de quem quer que seja. Guio-me pela minha cabeça e dou a minha opinião. As opiniões expressas nos guias são válidas e acertadas, mas são dos seus autores. Se fosse para publicar as deles não precisava de pôr as minhas. Será que isto é muito complicado para a sua cabeça? Percebeu? Tenho de explicar melhor o que é uma opinião?
Não percebi por que fez referência a Manuel Gomes Mota. É um comentário de absoluto despropósito.

P.Rosendo disse...

Sinceramente... Basta falarmos mal de qualquer vinho e vem logo alguem defender a cooperativa, adega, produtor e até a região. Nós só damos a NOSSA OPINIAO de um vinho. É a nossa. Não tem a ver com guias e muito menos com enólogos ou outros que tais.
Os produtores, agdegas, cooperativas e isto seja de que região forem só podem das duas uma, achar válida a critica e aprender alguma coisa ou então achar que é menos um a comprar o vinho que produzem.

João Barbosa disse...

É isso, Paulo. Para muita gente o vinho lá da terra é o melhor do mundo e se alguém diz que não é está logo a ofender a parentela. Neste caso parece que cairam os parentes de Penalva na lama. Os parentes e as pulgas do cão...

Anónimo disse...

Pelos vistos além dos vossos comentários roçarem o amadorismo, e não haver democracia nos mesmos,(visto já ter enviado,um e não ter sido publicado)faço mais uma tentativa.
Por sinal, até achava o blog deveras ,chamemos-lhe castiço, vejo agora que não há razão para o continuar a ler e ao mesmo tempo, o recomendar, isto porque afinal salazar não morreu.
Achei tambem interessante, a defesa do shor paulo em relação ao shor joão, até me deu para sorrir, isto porque , em primeiro lugar não sou de Penalva, e ao mesmo tempo limitei-me a dar uma opinião, shor joão isto é uma opinião, e na minha opinião, acho que quem tem algo a aprender serão os senhores, visto eu apenas fazer constatações de factos, aos quais Vossas Exelências preferem ficar alheados.
No fundo no fundo voçês são uma contradição, pelos vistos quem não sabe aceitar uma critica são os shors, vá-lá façam lá uma reflexão do que escreveram e digam lá se eu não terei razão.
Passem bem, boas provas e viva o Dão, em todo o seu esplendor.........
Aproveito já agora para pedir desculpa por qualquer indelicadeza da minha parte.

João Barbosa disse...

O senhor anónimo, para já, mente, porque aqui ninguém apagou nada. Aliás, o senhor anónimo que tem um blogue castiço, tipo ave com dentes, e que se assina com nome de personagem de filme português, é que faz apologias salazarentas nesse seu espaço. Mas adiante.
Aqui percebemos que veio manifestar-se defendendo o bom nome de Penalva e do Dão. Pois está registado. Já reparamos também que não sabe ler muito bem, porque se soubesse perceberia que aqui ninguém disse mal do vinho de Penalva nem mal do vinho do Dão. Aqui disse-se mal dum vinho em concreto.
Se para si o melhor vinho é o do Dão, é lá consigo. Não lhe digo que sim nem que não. Não alinho em bairrismos nem em fanatismos âmbito. Um bom vinho é bom venha donde vier e um mau vinho é mau venha donde vier. Se isso lhe ofende os costados, azaritos.
Todavia, marimbamo-nos para que venha cá ler ou deixe de cá vir. Estamos nas tintas para que recomende ou deixe de recomendar o blogue. Já reparou que «isto» não é um espaço comercial e que aqui não se vende nem se tenta vender nada? Alô?! Está aí alguém? Os neurónios já captaram?
Por último; a abreviatura de senhor escreve-se sôr e a palavra você não leva cedilha no cê.

Anónimo disse...

Já te toparam, ó Rufino Fino Filho!... eheheheheheh

P.Rosendo disse...

Acho que a resposta já lhe foi dado Sr.Anónimo. Gostaria no entanto de acrescentar, aqui ninguem é profissional do sector do vinho. Como pode ler no editorial do blog, isto não é mais que uma lista pessoal de provas aberta a todos.
Nunca fizemos qualquer tipo de censura no blog e só o faremos caso exista devido a alguma circustancia menos correcta no seu conteudo. Não é uma questão de salazarismo, é um direito que nos assiste.

Anónimo disse...

Já te viram, ó Rufino Fino Filho... já te viram... és azelha, deixas rasto como o caracol e bebes vinho rasca

João Barbosa disse...

Não disponho de informações para confirmar ou desmentir as afirmações proferidas pelos senhores ou senhoras anónimas que se assinam «In Vinu Veritas» e »Vinha de Alhos». Contudo, aqui não se pratica censura e as afirmações ficam com quem as profere. A delação e/ou eventual prática de falsos testumunhos (tal como o anonimato) não são coisas bonitas. As atitudes ficam com quem as pratica.

Anónimo disse...

Caro João Barbosa:

Rufino assina Rufino, se calhar, da mesma forma que o Sr. assina João Barbosa. Eu não o conheço e portanto aceito o seu nome sem pestanejar ou desconfiar que em vez de João se chama Nody, Bob ou algo parecido.
O que quis dizer, para além de não ser uma crítica à sua opinião, que respeito, foi que há, para todos os efeitos, dois tipos de vinho bom: o que é realmente bom em qualquer lado e o que se vende todo, independentemente da sua qualidade. Este último é um "bom vinho" apenas porque se vende bem, e, portanto, tem consumidores. E estes são, normalmente, e o Sr sabe-o melhor do que eu, que sou um reles apreciador, vinhos correntes e baratos que as cooperativas usam para escoar, de qualquer forma, quando há excesso e falta de qualidade. Há que vender a todo o custo e, portanto, se se vende todo o lote é um "bom vinho" porque dá receitas.
Se ler atentamente o meu blog, que o senhor deprecia mas não me afecta, verá que defendo, com algum humor, o consumo do vinho.
Alguns curiosos, meteram-me no meio dos vossos posts e, para além de, pela milésima vez de pretenderem atingir uma terceira pessoa que não tem nada a ver com o assunto, levaram-no a responder à letra de uma forma que não tinha ainda visto no seu blog (que já corri todo).
Para terminar, e independentemente do que possa pensar, acho o seu blog de uma grande utilidade e confesso-lhe que já me levou a comprar bons vinhos, que eu desconhecia. Devo-lhe esse favor. Mesmo tendo sido mal interpretado e maltratado por si, não deixo de lhe dizer que deve continuar com as suas apreciações/opiniões porque, o que está a fazer, está a fazer bem.
Um copo à sua saúde.
Hip hip...Urra!!!

João Barbosa disse...

Caro senhor Rufino, aqui nenhum dos autores o depreciou ou o tratou mal. Aqui na Adega não se pratica censura e não somos responsáveis pelos comentários de outros.
Passe bem.

Anónimo disse...

Fico contente por não fazer censura, mas não deixa de ser uma má desculpa depois de chamar ao meu blog um lugar de apologias salazarentas. Que pena que não saiba distinguir o trigo do joio da mesma forma que distingue um mau de um bom vinho!

João Barbosa disse...

Caro senhor Rufino, a apologia a Salazar existe no seu blogue.
Saudações

Anónimo disse...

Eu li o blog do Rufino e, tirando o facto de se referir à manifestação de Santa Comba Dão, que opôs os defensores do museu e os anifascistas, que não o querem, nada mais li sobre ideias salazaristas ou salazarentas. Se emitir uma opinião sobre os comportamentos menos democráticos de quem julga que tem a verdade toda, é ser-se salazarista, então também eu. O PIOR É QUE EU NÃO SABIA DESTA MINHA COSTELA FASCISTA.

João Barbosa disse...

Oh Senhor Rufino, pare de se comportar como uma criança. Já chega. Basta. Já enjoa. Vá brincar para outro lado. Deixe-se de coisas. O senhor é tão desastrado que não só deixa vestígios como até a escrever se denuncia, mesmo quando o faz de modo anónimo. Pare com essas patetices. Além do mais não se discute política aqui. A paciência tem limites e a boa vontade também.

Anónimo disse...

Sôr João barbosa voçe tem k saber ouvir as outras pessoas, o rufino tentou de uma maneira bastante esclarecedora explanar uma ideia, quanto a mim muito conseguida,por sinal bastante positiva no que respeita ao vosso blog.
Queria dizer-lhe que o anónimo é a mesma pessoa que o apreciador, isto porque mais uma vez depois da sova, que levou, e alguma falta de argumentação bloqueou-me, o que me deixou profundamente desapontado.
Como tal e já que não posso ser apreciador serei anónimo.
passe bem e boas provas

Anónimo disse...

E já agora aproveito para esclarecer algo que não me parece bem.
Sr. rufino e já k falou em separar o trigo do joio, nem todas as adegas terão maus vinhos e "porque só as adegas" e não muitos dos produtores engarrafadores, existentes na região, em que as politicas de venda são precisamente iguais ás praticadas pelas adegas.
pois é xique ser-se produtor engarrafador, com vinho bom ou mau, é sempre bom.
existem produtores engarrafadores, k a fama os precede, os quais vendem mau mas muito mau vinho,algum nem é da região. e depois sabe que isto, do social hoje em dia até já nem tem assim muita, importancia mas sim o bom nome de uma região, que temos que levar para a frente para o bem de todos.

João Barbosa disse...

Aqui já se percebeu que o apontador ANÓNIMO é o mesmo que o Senhor RUFINO. Pode parar de brincar com essa palermice.
O seu último comentário posto de modo anónimo só demonstra que não sabe ler (e não sabe escrever). Aqui ninguém o bloqueou. É mentiroso. Afirma que se disse coisas que não se disse, tem má fé. Homem, vá bugiar! Não é obrigado a vir cá. Não tem razão.
Homem! Gosta do vinho, beba-o. Satisfaça-se com ele. O que quer que lhe diga. É o vinho da sua terra, logo é o melhor do mundo? Não é! Paciência! Aprenda a ler e a escrever.

João Barbosa disse...

Devido a este texto ter-se tornado num local mal frequentado, a gerência da Adega decidiu fechar o texto a comentários. Quem o quiser comentar pode faze-lo para o endereço de email colocado na página do blogue, para posterior colocação na página após verificação editorial. A isto chama-se cotrolo editorial e processa-se em todos os meios de comunicação social. Não confundir com censura.